Busto desnudo e laureado de Pedro I. Na orla, PETRUS. I. D. G. BRASILIAE. IMPERATOR (Pedro I, pela graça de Deus, Imperador Brasileiro), a data 1822 seguida da letra monetária R. Sob o busto, a assinatura do gravador Z. FERREZ.
REVERSO
Armas do Brasil Império, a esfera armilar atravessada pela cruz da ordem militar de Cristo dentro de uma bordadura circular, carregada de dezenove estrelas. Em círculo, entre os braços da cruz, as letras – IN HOC SIG VIN (com este sinal vencerás). Coroa Real, forrada de ouro. O escudo é sustentado por dois ramos floridos e frutados de fumo e café, atados com o laço nacional.
PADRÃO MONETÁRIO
RÉIS(até 08/10/1833) Originado no período Colonial por influência do monetário português, não se tratava de uma moeda genuínamente brasileira. Foi aproveitado do padrão português, sem fundamentação legal no Brasil.
PERÍODO POLÍTICO
Império, D. Pedro I - 1º. Reinado (1822-1831) Período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, compreendendo o período entre 07.09.1822, data em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 07.04.1831, quando abdicou do trono brasileiro.
LIMITES GEOGRÁFICOS
Comemorativa
ORIGEM
Casa da Moeda, Rio de Janeiro
CARACTERÍSTICAS
Material:
ouro
Diâmetro:
32,2 mm
Massa:
14,34g
Espessura:
1,25mm
Bordo:
serrilhado
Titulagem:
Au 916 2/3
Eixo:
reverso medalha (EV) ⇈
OBSERVAÇÕES
Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Peça da coroação. Primeira moeda do Brasil independente. A mais importante moeda do colecionário brasileiro. Gravador: Zeferino Ferrez (anverso) e Thomé Joaquim da Silva Veiga (reverso)
EMISSÕES
KM# n/d
ano
produção
CRMB
Prober
Amato
Vieira
Bentes
obs.
1822
64
1822-O-6k4PC
O-1240
O.592
O-574
466.01
Citação das fontes de códigos de referência de moedas: KM# é código de referência de Krause-Mishler do Standard Catalog of World Coins, 2014 CRMB é código de referência proposto por este site - Código de Referência das Moedas Brasileiras Prober extraido do Catálogo das Moedas Brasileiras, de Kurt Prober, 3ª. edição, 1981 Amato extraido do Livro das Moedas do Brasil, de Amato/Neves, 17ª. edição, 2024 Vieira extraido do Catálogo Vieira - Moedas Brasileiras, de Numismática Vieira, 14ª. edição, 2012 Bentes extraido do Catálogo Bentes - Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
Fontes dos códigos de referência das moedas: KM#, Standard Catalog of World Coins, Krause-Mishler, 2014 CRMB, deste site, Código de Referência das Moedas Brasileiras Prober, Catálogo das Moedas Brasileiras, Kurt Prober, 3ª. edição, 1981 Amato, Livro das Moedas do Brasil, Amato/Neves, 17ª ed., 2024 Bentes, Catálogo Bentes, Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
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A série: 1822-1822 Peça da Coroação - Ouro
A moeda mais preciosa da nossa numismática – um exemplar pode valer quase meio milhão de reais – é o resultado de uma série de trapalhadas e mal-entendidos. Em 1821, Dom João VI partiu com a corte de volta a Portugal. Levou com ele baús repletos de ouro retirado das casas de cunhagem do Brasil. Em 7 de setembro do ano seguinte, Pedro I proclamou a Independência do País. Para a cerimônia de coroação do novo imperador, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro produziu peças comemorativas com o pouquíssimo ouro que restara. Foi possível cunhar apenas 64 exemplares da moeda, conhecida como Peça da Coroação.
Como o prazo era exíguo, Pedro I não teve tempo de aprovar as moedas. Só as recebeu na própria cerimônia. E não gostou nem um pouco do que viu: sua imagem no anverso da moeda foi retratada pelo artista Zeferino Ferrez à semelhança dos imperadores romanos, com o busto nu e uma coroa de louros. Para Pedro I, a imagem passava a idéia de um déspota, oposta à que ele desejava. Como se não fosse o bastante, o cunhador do reverso da moeda, Thomé Joaquim da Silva Veiga, também tomou “liberdades artísticas” ao incluir a frase In hoc signo vinces dentro do brasão imperial. Hoje existem apenas 15 exemplares da Peça da Coroação original, em acervos de museus e de colecionadores.
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R 6$400 (Réis)
A moeda mais preciosa da nossa numismática – um exemplar que pode valer quase meio milhão de dólares – é o resultado de uma série de trapalhadas e mal-entendidos. Em 1821, Dom João VI partiu com a corte de volta a Portugal. Levou com ele baús repletos de ouro retirado das casas de cunhagem do Brasil. Em 7 de setembro do ano seguinte, Pedro I proclamou a Independência do País. Para a cerimônia de coroação do novo imperador, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro produziu peças comemorativas com o pouquíssimo ouro que restara. Foi possível cunhar apenas 64 exemplares da moeda, conhecida como Peça da Coroação.
Como o prazo era exíguo, Pedro I não teve tempo de aprovar as moedas. Só as recebeu na própria cerimônia. E não gostou nem um pouco do que viu: sua imagem no anverso da moeda foi retratada pelo artista Zeferino Ferrez à semelhança dos imperadores romanos, com o busto nu e uma coroa de louros. Para Pedro I, a imagem passava a idéia de um déspota, oposta à que ele desejava. Como se não fosse o bastante, o cunhador do reverso da moeda, Thomé Joaquim da Silva Veiga, também tomou “liberdades artísticas” ao incluir a frase In hoc signo vinces dentro do brasão imperial. Hoje existem apenas 16 exemplares conhecidos da Peça da Coroação original, em acervos de museus e de colecionadores.
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