CURIOSIDADESVocê sabia que no século 19, usava-se uma escala impressa em papel para medir moedas...- A Escala de Mionnet - A História do Cifrão - Reformas Monetárias - Cara ou Coroa? A MOEDA NO TEMPOA história da moeda no Brasil contada através dos anos desde os tempos coloniais até os dias de hoje.E MAIS...- Níveis de conservação- Conservando moedas - Coroa Alta e Coroa Baixa - Graus de Raridade - Siglas de Gravadores - Anversos e Reversos - Ensaios e Provas - Eixos e Reversos - Legendas e Inscrições - Materiais e Metais - Moedas de Cobre - Descobrimento do Brasil - Colonização do Brasil - D. Pedro II do Brasil - e ainda mais... Ferrez, Zeferino (1797-1851)Zeferino Ferrez (ou Zéphyrin Ferrez, ou Zepherin Ferrez) nasceu em 31 de julho de 1797, na cidade de Saint Laurent, França e faleceu no Rio de Janeiro, em 22 de julho de 1851. Foi um medalhista, escultor, gravurista e professor franco-brasileiro, e um integrante tardio da Missão Artística Francesa. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes da França em 1810, estudando escultura sob orientação de Philippe-Laurent Roland e gravura com Pierre Nicolas Beauvallet. Em 1816 partiu para o Brasil com Marc Ferrez, seu irmão, e no Brasil juntou-se aos demais franceses que formaram a Missão Artística Francesa. Participou dos trabalhos de decoração da cidade do Rio de Janeiro, na chegada da futura imperatriz Dona Leopoldina, e realizou outras obras similares para a realeza. Foi o primeiro professor oficial de gravura de medalhas, compôs, além de trabalhos restritos de sua especialidade, baixos-relevos da fachada do antigo Palácio das Belas Artes, riscado por Grandjean, e hoje Ministério da Fazenda. O baixo-relevo alegórico, do tímpano do frontão, a representar Phebo em seu carro luminoso, é de sua lavra, e os dois gênios alados que ladeiam a porta de ingresso. Em um deles o artista esculpiu frutas brasileiras a saírem de uma cornucópia. Coube a Zeferino Ferrez a prioridade da escultura de nossas frutas, no que quase contemporaneamente o imitaram em uma velha casa que acabam de demolir na Rua d´Alfândega, esquina da Conceição (Vasco da Gama). Muito mais tarde Bethencourt da Silva aproveitou o ornato nas cornucópias decorativas e simbólicas da abundância, no frontispício do edifício da Associação Comercial, na Rua Primeiro de Março, e modernamente Oliveira Passos, na fachada posterior do Teatro Municipal. Gravou as medalhas comemorativas da aclamação de D. João VI, a da coroação de D. Pedro I, a rara Peça da Coroação, e a do matrimônio entre D. Pedro II e Dona Teresa Cristina. Em 1826 realizou, com seu irmão Marc, uma série de baixos-relevos para a fachada do edifício da Academia Imperial, projetado por Grandjean de Montigny. Nas décadas seguintes assumiu a cátedra de gravura de medalhas na AIBA, foi condecorado com a Ordem da Rosa no grau de Cavaleiro, e participou das exposições gerais da Academia. Foi o pai do fotógrafo Marc Ferrez. A obra- A peça da coroação, 1822.
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