CATÁLOGO

Um completo e interessante compêndio das moedas e cédulas brasileiras de todas as épocas.

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CURIOSIDADES

Você sabia que no século 19, usava-se uma escala impressa em papel para medir moedas...
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A MOEDA NO TEMPO

A história da moeda no Brasil contada através dos anos desde os tempos coloniais até os dias de hoje.

Catálogo das Moedas Brasileiras

R LXXX Réis
x
Imagens: Coleção Fábio Pagliarini
DESCRIÇÃO
Suposta moeda da Casa da Moeda de Vila da Cachoeira
ANVERSO
JOANNES . VI . D . G . PORT . BRAS . ET . ALG . REX
REVERSO
PECUNIA . TOTUM . CIRCUMIT . ORBEM
PADRÃO MONETÁRIO
RÉIS (até 08/10/1833)
Originado no período Colonial por influência do monetário português, não se tratava de uma moeda genuínamente brasileira. Foi aproveitado do padrão português, sem fundamentação legal no Brasil.
PERÍODO POLÍTICO
Império, D. Pedro I - 1º. Reinado (1822-1831)
Período em que D. Pedro I governou o Brasil como Imperador, compreendendo o período entre 07.09.1822, data em que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, e 07.04.1831, quando abdicou do trono brasileiro.
LIMITES GEOGRÁFICOS
Colonial p/ circulação local
ORIGEM
Casa da Moeda, Vila da Cachoeira
CARACTERÍSTICAS
Material: cobre
Diâmetro: 42,0 mm
Massa: 14,80 g
Bordo: liso
Eixo: reverso medalha (EV)  ⇈
OBSERVAÇÕES
Por não seguir de forma alguma os padrões adotados pela Casa da Moeda da Bahia, Fábio Pagliarini prefere classificá-la como cunhagem de Vila da Cachoeira, mesmo não tendo 100% de certeza.
EMISSÕES KM# n/d
ano produção CRMB Prober Amato Vieira Bentes obs.
1823 n/d 1823-C-080 - 454.02 suposta Vila da Cachoeira
Citação das fontes de códigos de referência de moedas:
KM# é código de referência de Krause-Mishler do Standard Catalog of World Coins, 2014
CRMB é código de referência proposto por este site - Código de Referência das Moedas Brasileiras
Prober extraido do Catálogo das Moedas Brasileiras, de Kurt Prober, 3ª. edição, 1981
Amato extraido do Livro das Moedas do Brasil, de Amato/Neves, 17ª. edição, 2024
Vieira extraido do Catálogo Vieira - Moedas Brasileiras, de Numismática Vieira, 14ª. edição, 2012
Bentes extraido do Catálogo Bentes - Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
Fontes dos códigos de referência das moedas:
KM#, Standard Catalog of World Coins, Krause-Mishler, 2014
CRMB, deste site, Código de Referência das Moedas Brasileiras
Prober, Catálogo das Moedas Brasileiras, Kurt Prober, 3ª. edição, 1981
Amato, Livro das Moedas do Brasil, Amato/Neves, 17ª ed., 2024
Bentes, Catálogo Bentes, Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
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A série: 1821-1823 Casa da Moeda de Vila da Cachoeira - Cobre

Livro das Moedas do Brasil - Amato, Neves e Russo

Devido às escaramuças que aconteceram na Bahia depois da Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, uma vez que sua capital Salvador era dominada pelo Partido Português, o governo interino da Bahia, representante do Partido Brasileiro, resolveu transferir para o Convento do Carmo, situado no Recôncavo Bahiano, alguns cunhos, proporcionando assim a abertura da Casa da Moeda de Vila da Cachoeira, que funcionou ali entre os dias 7 e 30 de junho de 1823.
Nesse período foram cunhados os LXXX réis, cuja característica principal foi a emenda da data de 1823 para 1821, isto é, data de antes da Independência, utilizando-se para isso um único cunho de reverso e dois cunhos do anverso, com 65 e 68 pérolas e diâmetro de 40 mm, ao invés dos 42 mm das cunhagens de Salvador.
Após a cessação das hostilidades em 2 de julho desse mesmo ano, as instalações de Vila da Cachoeira foram desmontadas e retornaram à Casa da Moeda da Bahia, na cidade de Salvador.


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