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Código de Referência
Cada autor estabelece seu próprio código de referência para
identificação de uma moeda. Geralmente esse código é sequencial e, uma
vez ou outra, até aparece alguma outra informação que possa identificar
mais precisamente a moeda fÃsica.
O objetivo aqui é estabelecer um padrão que permita, só de olhá-lo,
já se ter uma ideia de que moeda se trata, sem a necessidade de se recorrer Ã
memória ou consulta a algum catálogo de imediato. Se acatado, poderá
ser o "standard" da numismática brasileira, de uso livre por
todos numismáticos. Seria o Código de Referência das Moedas Brasileiras -
CRMB. Esse mesmo código teria sua representação em código de barras,
possibilitando até leitura através de leitores óticos.
A proposta é utilizar um código que identifique a moeda no tempo,
material, valor e variação entre suas semelhantes. Ao mesmo tempo, esse código não pode ser muito extenso ou complexo, dificultando sua
representação. A ideia é um código com até 10 caracteres, sendo o
usual 8 caracteres e os dois últimos seriam para diferenciar moedas
semelhantes.
A geração do código único para cada moeda ficaria a cargo de alguma
Sociedade Numismática que se predispusesse ao serviço, evitando dúvidas
quanto à codificação da referência, a ocorrência de códigos
duplicados ou até de dois códigos distintos para uma mesma moeda.
Codificação
A representação de uma moeda seria através do código padrão no
formato NNNNAVVVXX, ou, de forma estendida, NNNN-A-VVVXX, a saber:
NNNNAVVVXX
ou NNNN-A-VVVXX
NNNN |
Ano da moeda (4 caracteres numéricos) |
Ano de fabricação da moeda, ou do carimbo, ou de outra data que identifique o
resultado que, em geral, é a própria data gravada na moeda |
A |
Material (1 caracter - letra) |
Letra identificadora do material principal da moeda.
letra |
material |
P |
prata |
O |
ouro |
C |
cobre |
B |
bronze ou bronze-alumÃnio |
N |
nÃquel ou cupronÃquel |
R |
nÃquel rosa ou
cupronÃquel rosa |
I |
aço inoxidável |
A |
alumÃnio |
K |
alpaca |
M |
madeira |
L |
latão |
|
VVV |
Valor facial (3 caracteres) |
O mais apropriado é o valor facial
da moeda, independente de carimbos modificadores de valores. No
entanto, fica aberto para os casos onde o valor é explÃcito no
carimbo. Por conter somente 3 caracteres, uma decodificação
de valor se faz necessária.
valor |
forma |
exemplos |
>= 10000 |
NNk |
20000=20k, 12800=12k, 10000=10k |
>= 1000 |
NkN |
4400=4k4, 2000=2k0, 1600=1k6 |
>= 100 |
NNN |
960=960, 320=320, 100=100 |
>= 10 |
0NN |
80=080, 37½=037, XX=020, XII=012 |
>= 1 |
00N |
5=005, V=005, 1=001 |
>= 0,10 |
cNN |
0,25=c25, 0,10=c10 |
< 0,10 |
c0N |
0,05=c05, 0,01=c01 |
|
XX |
Extensão (até 2 caracteres) |
Uso desnecessário em geral mas,
imprescindÃvel para diferenciar moedas semelhantes. Faz parte de
sua formação dados como letra monetária, indicação de carimbo, prova/ensaio,
identificação de variação, entre outros.
XX |
descrição |
. |
Utilizado para diferenciar outra moeda com as mesmas caracterÃsticas e ano.
Não é uma variação. Pode tratar-se de moeda de um novo
padrão monetário instituÃdo no mesmo ano em que se já
havia cunhado moedas do padrão revogado. |
B |
Letra monetária B, Bahia.
Utilizado quando for necessário diferenciar de outras moedas.
Pode aparecer sem obrigatoriamente existir a letra
monetária na moeda. Bx = letra monetária e carimbo. |
b |
Balastracas. Existem b1,
b2,b3, etc.. |
c |
Comemorativa
(circulação normal ou restrita). Pode aparecer as
codificações c1, c2, c3, etc., se houver mais de uma comemorativa com as mesmas
caracterÃsticas no mesmo ano. |
C |
Letra monetária C,
Cuiabá, Mato Grosso. Só aparece quando for preciso
diferenciar de outras moedas. Pode aparecer sem obrigatoriamente
existir a letra monetária na moeda. Cx = letra monetária e
carimbo. |
d |
Defeito de
fabricação ou falsa de época |
G |
Letra
monetária G, de Goiás. Só aparece quando for
necessário diferenciar de outras moedas. Pode aparecer sem obrigatoriamente
existir a letra monetária na moeda. Gx =
letra monetária e carimbo. Entre 1752 e 1757, não trata-se
de letra monetária mas, serve para diferenciar as moedas
produzidas para Guiné. |
M |
Letra monetária M, Vila
Rica, Minas Gerais. Utilizado quando for necessário diferenciar de outras
moedas. Pode aparecer sem obrigatoriamente existir a letra
monetária na moeda. |
PC |
Peça da Coroação
(especial, por ser "a moeda") |
p |
Prova ou ensaio. p1, p2,
provas no mesmo ano. |
R |
Letra monetária R, Rio de
Janeiro. Só aparece quando for necessário diferenciar de
outras moedas. Pode aparecer sem obrigatoriamente
existir a letra monetária na moeda. Rx = letra monetária e carimbo. |
rh |
Reverso horizontal. Apesar
desse site não considerar diferença entre eixos, fica
documentada a possibilidade de registro dessas variantes. |
ri |
Reverso invertido. Apesar
desse site não considerar diferença entre eixos, fica
documentada a possibilidade de registro dessas variantes. |
s |
Sigla. Utilizada quando a
sigla é o diferencial entre uma moeda e outra. |
SP |
Supostas feitas em São
Paulo ou para São Paulo. |
v |
Variante. vx = variante com
carimbo. |
x |
Carimbo. Inclui carimbo de
escudete, geral e divino. Podem surgir x1, x2, x3, etc, se houver mais de
um carimbo diferente em moedas com as mesmas
caracterÃsticas no mesmo ano. |
xc |
Carimbo do Ceará. |
xi |
Carimbo de Icó. |
xm |
Carimbo do Maranhão. |
xp |
Carimbo de Piratini. |
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Gerador de CRMB
O código CRMB é montado a partir de
caracterÃsticas próprias da moeda. Logo mais abaixo é possÃvel simular
montagens de códigos. Para evitar difusão de códigos repetidos
para moedas diferentes ou códigos diferentes para a mesma moeda, a
geração está mais ou menos restrita às moedas cadastradas
nesse site.
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