Vicentinas - Bandeirante João Ramalho e gibão bandeirante
ANVERSO
Busto de João Ramalho. No campo, em sete linhas, IV centenário da Colonização do Brasil, 1532-1932. A direita em baixo do traço a sigla CB do gravador Calmon Barreto
REVERSO
Sobre traços horizontais, um gibão bandeirante, entre o valor 500, na vertical, e a palavra réis, em cruz. O gravador do reverso foi Calmon Barreto
PADRÃO MONETÁRIO
MIL-RÉIS (de 08/10/1833 a 31/10/1942) O MIL-RÉIS foi oficializado em 08.10.1833, através da Lei n° 59 assinada no 2° Império, pela Regência Trina durante a menoridade de D.Pedro II. Mil-réis passou a designar a unidade monetária e réis os valores divisionários.
PERÍODO POLÍTICO
República, Era Vargas (1930-1945) Período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos ininterruptos. Caracterizado pelas inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.
LIMITES GEOGRÁFICOS
Comemorativa
ORIGEM
Casa da Moeda, Rio de Janeiro
CARACTERÍSTICAS
Material:
bronze alumínio
Diâmetro:
22,5 mm
Massa:
4,00g
Espessura:
1,50mm
Bordo:
serrilhado
Titulagem:
Cu 910, Al 90
Eixo:
reverso medalha (EV) ⇈
OBSERVAÇÕES
Chamadas de vicentinas por terem sido lançadas em 1932 durante comemoração dos 400 anos da fundação da Vila de São Vicente, a atual cidade de São Vicente, estado de São Paulo. Também conhecida como “casaquinha”, “coletinho” ou, até mesmo, “camisolão”, todos em alusão ao traje estampado no reverso.
EMISSÕES
KM# 530
ano
produção
CRMB
Prober
Amato
Vieira
Bentes
obs.
1932
34.214
1932-B-500c
L-2013
V.138
BA-15
640.01
214 em estojos oficiais
Citação das fontes de códigos de referência de moedas: KM# é código de referência de Krause-Mishler do Standard Catalog of World Coins, 2014 CRMB é código de referência proposto por este site - Código de Referência das Moedas Brasileiras Prober extraido do Catálogo das Moedas Brasileiras, de Kurt Prober, 3ª. edição, 1981 Amato extraido do Livro das Moedas do Brasil, de Amato/Neves, 17ª. edição, 2024 Vieira extraido do Catálogo Vieira - Moedas Brasileiras, de Numismática Vieira, 14ª. edição, 2012 Bentes extraido do Catálogo Bentes - Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
Fontes dos códigos de referência das moedas: KM#, Standard Catalog of World Coins, Krause-Mishler, 2014 CRMB, deste site, Código de Referência das Moedas Brasileiras Prober, Catálogo das Moedas Brasileiras, Kurt Prober, 3ª. edição, 1981 Amato, Livro das Moedas do Brasil, Amato/Neves, 17ª ed., 2024 Bentes, Catálogo Bentes, Rodrigo Maldonado, 1ª. edição, 2013
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A série: 1932-1932 400 anos de colonização - Vicentinas
EDUCA - www.oieduca.com.br
Série lançada para comemorar o 4.º centenário da colonização do Brasil, as moedas contém imagens alusivas ao descobrimento e à colonização do Brasil.
Vila de São Vicente, 22/01/1532.
Situada na parte oeste da ilha de São Vicente, no atual estado de São Paulo, a vila foi fundada pelo fidalgo português Martim Afonso de Sousa.
Em 1530, ele chefiou uma expedição com o intuito de explorar a nova colônia portuguesa, percorrendo todo o litoral atlântico até o Rio da Prata. Como recompensa, foi nomeado pelo rei Dom João III como donatário da Capitania de São Vicente. Nos tempos da fundação da vila, a região era dominada por grupos tupis, majoritariamente tamoios, os quais mantiveram uma convivência pacífica com os portugueses.
Na nova cidade, Martim Afonso instalou um pelourinho, uma igreja, uma câmara e engenhos para a manufatura do açúcar. Além do plantio da cana, desenvolveu-se também a agricultura de subsistência e a pecuária. A vila, por suas características geográficas, tornou-se um eficiente ponto de parada para o reabastecimento dos navios e para o tráfico de escravos índios.
De lá também saíram as primeiras expedições para o interior, inclusive a que fundou a cidade de São Paulo. O nome São Vicente, herdado da ilha onde a vila se localiza, foi dado pela expedição de Gaspar de Lemos, em 1502, em homenagem a São Vicente Mártir.
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